Preço mais baixo e benefícios extras têm missão de recuperar saída de 1,5 mil associados desde novembro de 2015, motivado especialmente por falta de casa
Obras estão em andamento na Barra da Tijuca (Foto: Hector Werlang)
O prejuízo de não ter o Maracanã à disposição evoluiu do técnico para o financeiro. Sem casa fixa em 2016, o Fluminense registrou a saída de 1,5 mil sócios até março. O número, embora esperado, fez a direção repensar os planos oferecidos. Ao baixar preço e oferecer mais benefícios, a reformulação apresentada há 13 dias começou a virar o jogo. São 60 novas adesões no período. A grande aposta, porém, é que o Centro de Treinamento, com modalidades exclusivas de associações e contribuições, neutralize a evasão.
Foi em 24 de março que o Tricolor anunciou o novo plano de sócios. A principal novidade foi a possibilidade de os tricolores contribuírem para a construção. A mensalidade de R$ 55 é destinada inteiramente à obra e dá, ao sócio, descontos na compra de ingressos e benefícios em redes parceiras. Quem já é associado pode fazer contribuições extras, de R$ 10 a R$ 100. Além do CT, estão disponíveis as categorias “Mascote”, “Guerreiro”, “Eterno Amor”, “Tricolor de Coração”, e o “Fluminense International Membeship”.
- Nosso objetivo, inicialmente, é empatar a conta. O grande foco é segurar o torcedor, afinal, só estamos jogando fora. Podemos ter um ganho efetivo no Brasileiro, desde que o time esteja bem também. A evasão era natural e esperada - comenta Leonardo Lemos, vice de marketing tricolor.
O Flu ainda não tem o levantamento exato de quanto arrecadou ao CT. Porém, 300 sócios fizeram contribuição - pontual ou sistemática. O dinheiro vai direto a uma conta, que serve para ressarcir Pedro Antonio Ribeiro da Silva, o vice de projetos especiais, e que financia a construção. A avaliação é positiva.
CT deve ser concluído no segundo semestre de 2016 (Foto: Divulgação)
- Criamos um novo motivo para associação, que é o CT. Houve redução de preço e aumento de benefícios, que extrapolam o jogo. E a divulgação não foi grande, não compramos mídia. Usamos apenas os canais do clube - acrescenta Marcone Barbosa, diretor de marketing do Flu.
O CT do Flu, próximo à Escola Sesc, na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, terá três campos oficiais, área de suporte (lavanderia, garagem, depósito para materiais) e área do futebol (vestiários, departamento médico, fisioterapia, musculação, piscinas e recuperação dos atletas). A área de hospedagem (hotel, estrutura administrativa do futebol, sala de imprensa e refeitório), conhecida por torre de cinco andares, ficará para ser construída em um segundo momento.
Fonte: Globo Esporte
0 comentários:
Não Será Aceito Palavrões.