Cícero revê o Tombense após 15 anos e lembra choro ao se despedir da mãe







Com passagem pelas categorias de base do clube mineiro, meia do Flu fala com carinho de seu início no futebol e lembra brincadeira com o goleiro Bruno, ex-Fla


O Fluminense estreia na Copa do Brasil na noite desta quarta-feira em uma partida especial para Cícero. Em Muriaé, no interior de Minas Gerais, o meia vai reencontrar pela primeira vez o clube que lhe abriu as portas no futebol. Após 15 anos, terá pela frente o Tombense, equipe que defendeu quando era juvenil. Natural de Castelo, no Espírito Santo, o jogador saiu cedo de casa para tentar a sorte no futebol. De lá, seguiu para o Bahia em 2001 e virou profissional três anos mais tarde.
- Saí de casa aos 15 anos para ir para a cidade de Tombos. Eu chorando de um lado, e minha mãe do outro. Eu era muito novo, mas era aquilo que eu queria. Foi difícil, mas fui muito bem recebido por todos lá, as coisas aconteceram e foi um período maravilhoso da minha vida.
O rival desta noite é conhecido por ser ligado ao empresário Eduardo Uram, agente do camisa 11. Mas também tem seu lado formador. Por suas categorias de base, além de Cícero, passaram nomes como o goleiro Bruno, o volante Jonatas, ambos ex-Flamengo, e o atacante André Lima, atualmente no Atlético-PR.
- Enfrentar o Tombense vai ser especial pra mim. Foi o clube que me formou para o futebol. Devo tudo que sou hoje ao Tombense. Não só eu, mas tem vários jogadores bem sucedidos jogando hoje que saíram de lá. É um clube formador, que tem a base forte e profissionais muito bons. Da tia da cozinha até os treinadores, todos sempre muito preocupados com o bem-estar da garotada. E não era fácil cuidar dessa garotada toda, não - lembra.
Cícero defendeu a equipe juvenil do Tombense há cerca de 15 anos (Foto: Divulgação)

Cícero recorda até hoje das brincadeiras com Bruno, que hoje está preso e cumpre pena por participação no assassinato da modelo Elisa Samudio, mãe de seu filho Bruninho. Segundo o meia do Flu, o goleiro só foi contratado pelo Tombense por sua causa após um pênalti.
- Joguei com o Bruno (goleiro) lá e o relacionamento sempre foi ótimo. Ele sempre se mostrou um ótimo profissional. O convívio era muito bom, não só comigo, mas com todos. Eu brincava com ele, dizendo que eu que o tinha empregado, pois em uma partida pelo juvenil, quando ele agarrava em outro time, ele defendeu um pênalti meu e, depois disso, foi levado para o Tombense.
Cícero, à direita, ao lado do goleiro Bruno na base do Tombense (Foto: Divulgação)

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